A Luxação Acromioclavicular é uma lesão comum. Pode ocorrer em atletas e pessoas de todas as idades. Ela acontece quando a clavícula e a escápula se desalinham. Isso traz dor forte e limita os movimentos.

A Rede D’Or é reconhecida por tratar essas lesões. Ela tem várias opções de tratamento, desde cirúrgicas até não-cirúrgicas. Vamos falar mais sobre os sintomas, o diagnóstico e as recuperações possíveis.

Neste texto, vamos abordar os sintomas da luxação acromioclavicular e como ter a melhor fisioterapia. Se acredita que tem essa lesão, a Rede D’Or pode ajudar. Eles contam com especialistas e tecnologia avançada para diagnósticos precisos.

O que é Luxação Acromioclavicular?

A luxação acromioclavicular ocorre quando a clavícula e o acrômio se separam. Isso faz com que as estruturas ósseas percam o contato normal. Essa lesão é comum no ombro, causando dor forte, deslocamento e dificuldade de mover o braço. Geralmente, acontece em esportes com impacto ou quedas.

Definição da Lesão

Ao falar de luxação acromioclavicular, mencionamos a separação entre a extremidade da clavícula e a borda do acrômio.

Esse desalinhamento varia em gravidade, podendo ser de pequeno a grande deslocamento. Traumas diretos no ombro, como queda com braço estendido, são causas frequentes. Esportes de contato também aumentam o risco.

Estrutura da Articulação Acromioclavicular

A articulação acromioclavicular fica na parte de cima do ombro, perto da clavícula e do acrômio da escápula. Ela é estável graças a ligamentos como o acromioclavicular e o coracoclavicular. Eles são cruciais para o ombro funcionar bem, ajudando na estabilidade e movimento dessa região.

Causas da Luxação Acromioclavicular

A luxação acromioclavicular ocorre muito em quem faz atividades físicas intensas. Lesões assim acontecem por quedas ou golpes fortes no ombro. Isso leva a um afastamento entre o osso acrômio e a clavícula.

Práticas Esportivas

Nas práticas esportivas, como ciclismo e rugby, a chance de ter essa lesão é alta. Os contatos fortes e os movimentos súbitos desses esportes são o porquê. Eles geram muita pressão na articulação acromioclavicular.

Traumatismos e Quedas

Quando alguém cai direto sobre o ombro, pode sofrer uma luxação acromioclavicular. Isso pode acontecer no esporte ou em situações do cotidiano. O impacto direto é o desencadeador principal dessas lesões.

Sintomas da Luxação Acromioclavicular

Os sinais de luxação acromioclavicular variam de pessoa para pessoa. Mas, geralmente trazem dores fortes no ombro e aumento visível na área afetada. A movimentação do ombro também fica limitada, o que dificulta atividades do dia a dia e do trabalho.

Dor e Inchaço

A dor no ombro é muito comum nesses casos. Ela se concentra na parte de cima do ombro. Outro sintoma é o inchaço, que dá para notar e sentir ao tocar a área machucada. Esses sinais podem piorar com exercícios físicos ou ao mover o braço.

Dificuldade de Movimentação

As pessoas com luxação acromioclavicular podem ter problemas para mexer o braço afetado. Isso faz com que atividades normais, como se vestir ou segurar coisas, se tornem difíceis. Em situações mais graves, a clavícula pode parecer estar “fora do lugar”. Este é o sinal da tecla.

  1. Dores no ombro persistentes
  2. Inchaço e sensibilidade ao toque
  3. Incapacidade de levantar o braço acima da cabeça
  4. Presença do sinal da tecla

Diagnóstico da Luxação Acromioclavicular

Detectar a luxação acromioclavicular é crucial para tratar direito. Os médicos geralmente começam com radiografias de ombro. Isso mostra a posição dos ossos na articulação, revelando o dano.

Se as radiografias não bastam, a ressonância magnética é usada. Ela dá uma visão mais profunda. Mostra ossos, ligamentos, e tecidos moles, ajudando a entender a lesão.

A avaliação do especialista também é vital. Combinar exames e sintomas é chave. Isso leva a um diagnóstico certo, importante para tratar e curar da luxação.

Classificação dos Graus de Luxação

Os graus luxação acromioclavicular variam de 1 a 6. Isso depende da gravidade da luxação e do desvio dos ligamentos. Conhecer esses graus ajuda na escolha do tratamento e na previsão da recuperação. Vamos falar sobre cada grau em detalhes:

  1. Grau 1: Neste nível, os ligamentos sofrem estiramento leve, mas não chegam a romper.
  2. Grau 2: Há ruptura parcial dos ligamentos, porém a clavícula não se desloca muito.
  3. Grau 3: Já aqui, há ruptura completa dos ligamentos com deslocamento visível.
  4. Grau 4: A clavícula neste ponto se desloca para trás, em relação ao acrômio.
  5. Grau 5: O deslocamento da clavícula é maior e vai acima do ombro.
  6. Grau 6: O grau mais alto, com a clavícula se deslocando para baixo, é muito raro.

Entender essa classificação de lesões é crucial. Médicos e terapeutas usam ela para escolher o melhor tratamento. Dependendo do grau, o tratamento pode ser de imobilização até cirurgias complicadas.

Tratamento Não-Cirúrgico

Para lesões de grau 1 e 2, o tratamento sem cirurgia é frequente. Ele reduz a dor, a inflamação e melhora o ombro. Não precisa mexer no corpo. Usa-se tipoia e fisioterapia para ajudar na recuperação.

Tipoia e Imobilização

A tipoia é usada logo após a lesão, nas primeiras semanas. Isso mantém o ombro imóvel, diminuindo a dor. Também impedirá movimentos ruins que podem piorar a situação. Muitas vezes, tomar remédios que combatem a inflamação e a dor ajuda nesse início.

Fisioterapia

A fisioterapia ajuda muito na volta do ombro. Depois da imobilização, começam os exercícios. Eles melhoram a movimentação e deixam os músculos do ombro mais fortes. Isso reduz as chances de ter o problema de novo. Assim, a pessoa se sente pronta para as atividades normais de novo.

Tratamento Cirúrgico

Em casos mais graves de luxação acromioclavicular, a cirurgia é uma opção. Ela corrigirá e estabilizará a clavícula. O tipo de técnica usada varia, de acordo com o quadro do paciente.

Procedimentos Abertos e Artroscópicos

Há dois tipos principais de cirurgias, os abertos e os artroscópicos. A cirurgia aberta exige cortes maiores. Já a artroscopia usa incisões pequenas e câmeras. Essas técnicas buscam reparar os ligamentos lesionados.

Estabilização da Clavícula

É importante estabilizar a clavícula após a cirurgia. Podem ser usadas placas, parafusos ou âncoras, de acordo com a necessidade. Isso ajuda na cicatrização e evita problemas futuros.

O sucesso da cirurgia depende de muitos aspectos. Isso inclui a técnica e a situação do paciente. Os métodos artroscópicos são preferidos por serem menos invasivos e promoverem uma recuperação mais rápida.

Recuperação após o Tratamento

A recuperação da luxação acromioclavicular precisa de atenção e dedicação. O processo varia muito, dependendo da gravidade e do tratamento. É essencial seguir o que o médico fala para se recuperar bem.

Uso de Tipoia

A tipoia ajuda a estabilizar o ombro após cirurgia ou imobilização. Deve-se usá-la como recomendado pelo médico. Isso ajuda a evitar movimentos bruscos, garantindo uma recuperação segura e eficiente.

Fisioterapia Pós-Cirúrgica

Fazer fisioterapia é crucial, principalmente após a cirurgia. No começo, ela ajuda a ganhar movimento no ombro de forma suave. Depois, os exercícios aumentam, visando fortalecer o ombro e melhorar sua função.

Seguir o plano de fisioterapia é muito importante. Isso faz a recuperação ser mais rápida e evita problemas no futuro. Assim, o paciente volta a suas atividades diárias com segurança.

Prevenção da Luxação Acromioclavicular

Prevenir a luxação acromioclavicular é chave para quem pratica esportes de alta intensidade. Existem estratégias que podem diminuir muito as chances de lesões. Abaixo, veja algumas dicas valiosas:

  • Uso de Equipamentos de Segurança: Usar capacetes, protetores de ombro e mais é fundamental. Eles evitam machucados em atividades esportivas.
  • Fortalecimento Muscular: Adote um programa de exercícios feito para fortalecer os músculos da articulação acromioclavicular. Isso melhora a estabilidade e diminui o risco de lesões.
  • Atividade Física Segura: Praticar esportes seguros com a ajuda de um especialista é crucial, especialmente se são esportes de muito impacto. Conhecer e aplicar as técnicas corretas de movimento também é essencial.
  • Conscientização dos Riscos: Saber dos perigos ligados a cada esporte, e usar formas de prevenção, faz uma enorme diferença. Isso ajuda bastante na prevenção de lesões.
  • Aquecimento e Alongamento: Fazer um bom aquecimento antes do esporte e alongar-se no fim do exercício é primordial. Isso prepara músculos e articulações, baixando o risco de sofrer uma lesão.

Conclusão

É crucial entender o que é a luxação acromioclavicular. Isso nos ajuda a ver os sinais de alerta e buscar tratamento rápido. Ao saber as causas e sintomas, ficamos mais preparados para prevenir e se recuperar bem caso aconteça.

Ter um tratamento feito por especialistas faz toda a diferença. Eles ajudam a escolher o melhor caminho, sejam tratamentos sem cirurgia, como fisioterapia, ou cirurgias mais complicadas. É importante avaliar todas as opções com um médico experiente para obter um bom resultado.

Seguir todas as orientações de recuperação é essencial, como o uso de tipoias e sessões de fisioterapia. Isso garante uma reabilitação efetiva. Além disso, é fundamental prevenir novas lesões. Praticar esportes de forma segura e estar atento aos sinais de dor no ombro ajudam a manter a saúde da articulação.

FAQ

O que é a luxação acromioclavicular?

É uma lesão na articulação entre a clavícula e o acrômio. Isso causa perda de contato entre os ossos. A pessoa sente dor, tem o ombro deslocado e movimenta menos.

Quais são as causas mais comuns da luxação acromioclavicular?

Caiu sobre o ombro, sofreu acidentes ou bateu ao praticar esportes. Atividades como ciclismo, judô e futebol são comumente relacionadas a esta lesão.

Quais são os principais sintomas da luxação acromioclavicular?

Dor forte e inchaço na parte de cima do ombro são sintomas iniciais. A pessoa sente o movimento limitado. Em casos graves, aparece um inchaço ósseo chamado de sinal da tecla.

Como é feito o diagnóstico da luxação acromioclavicular?

O diagnóstico é feito principalmente por radiografias. Se as radiografias não derem um resultado claro, usa-se a ressonância magnética. Ela mostra com mais detalhes a lesão e os ligamentos atingidos.

Como são classificados os graus de luxação acromioclavicular?

Existem seis tipos de lesão. Começando por lesões menores, como estiramento, até rupturas completas. Os médicos avaliam o estrago nos ligamentos e o deslocamento da clavícula.

Quais são os tratamentos não-cirúrgicos para a luxação acromioclavicular?

Lesões menores, de grau 1 e 2, tratam-se sem cirurgia. O tratamento envolve tipoia, anti-inflamatórios e fisioterapia. Isso ajuda a recuperar o movimento e a força do ombro.

Quando é necessário optar por um tratamento cirúrgico para a luxação acromioclavicular?

Cirurgia normalmente é necessária nos casos de grau 4 a 6. Nesses graus, a clavícula precisa ser estabilizada. A cirurgia pode ser feita de forma aberta ou com métodos artroscópicos para reparar os ligamentos.

Como é o período de recuperação após os tratamentos da luxação acromioclavicular?

O tempo de recuperação varia muito. Geralmente, usa-se tipoia. Começa-se a fisioterapia para recuperar o movimento do ombro e fortalecer os músculos.

Quais são as formas de prevenção da luxação acromioclavicular?

Para evitar, é importante proteger-se no esporte. Use equipamentos de segurança. Fortaleça os músculos. Conheça os riscos dos esportes de impacto.

Aonde posso procurar tratamento especializado para luxação acromioclavicular no Brasil?

A Rede D’Or é excelente para isso. Eles oferecem diagnóstico e tratamento de qualidade com profissionais qualificados. Estão em vários estados do Brasil.

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Economista e financeiro com vasta experiência em grandes hospitais, César Walsh, atualmente, dedica-se como hobby a produzir conteúdos na área da saúde, compartilhando insights no Ortopedista de Ombro blog.