A articulação do ombro é cada vez mais solicitada nos movimentos do dia a dia, e assim, a repetição ou execução forçada de certos movimentos podem provocar a tendinopatia do ombro.
Essa patologia, que causa uma perda de força e dores se agravam com o tempo, e por isso, deve ser tratada por um ortopedista especialista em ombro desde os primeiros sintomas.
Para entender mais o que é, quais as causas, os sintomas e tratamentos, preparamos um guia completo sobre tendinopatia do ombro.
O que é tendinopatia do ombro?
Fixam-se os músculos aos ossos graças aos tendões, tecidos de aspecto fibroso, tendo um papel fundamental na articulação e execução dos movimentos.
Decorre-se a tendinopatia do ombro de uma inflamação do tendão, causando dores e dificuldade de realizar até movimentos simples e básicos.
Na maioria das vezes, afeta o ombro associado ao membro dominante, isto é, direito para os destros, e esquerdo para canhotos.
Quais as causas de tendinopatia do ombro?
Em alguns casos, a tendinopatia do ombro é acompanhada de calcificações, em razão de um desgaste da articulação.
Essa patologia é mais frequente em esportistas, por sobrecarregar a articulação do ombro. Como por exemplo, esportes que demandam o uso de raquete ou que efetuam um movimento de lançamento.
Por outro lado, a falta de aquecimento pode favorecer o aparecimento de tendinopatia do ombro.
Quais os sintomas da tendinopatia do ombro?
Seja em razão de uma atividade esportiva ou não, a pessoa sente geralmente uma dor ao estender o braço ou apoiá-lo, a qual se intensifica com o tempo.
Outros sintomas incluem:
- Inchaço ao nível da articulação;
- Vermelhidão e sensação de calor;
- Incapacidade de fazer certos movimentos;
- Perda de força.
De uma maneira geral, o paciente apresenta uma rigidez que se instala progressivamente, e por consequência, uma limitação dos movimentos, como a elevação ou rotação.
Quais os fatores de risco da tendinopatia do ombro?
A lista para os fatores de risco é relativamente extensa, mas mais frequente em profissionais cuja atividade é manual, e mais comum em pacientes com mais de 40 anos.
Pode surgir após um traumatismo direto ou indirero do ombro, ou mesmo devido a um traumatismo antigo que desgastou a articulação ao longo do tempo.
No entanto, podem-se adicionar outras causas e fatores de risco à lista. Como o sedentarismo e a idade da pessoa.
Na verdade, os tendões perdem sua elasticidade e resistência com a idade, onde um paciente mais idoso será mais frágil e logo, mais suscetível de desenvolver a tendinopatia.
Vale ressaltar que as doenças metabólicas podem favorecer o aparecimento da tendinopatia, como diabetes, assim como outros fatores de ordem anatômica, que provocam um desgaste progressivo do tendão.
Como é o diagnóstido da tendinopatia do ombro?
Para diagnosticar a tendinopatia do ombro, um exame clínico feito por um ortopedista especialista em ombro permite avaliar as lesões no tendão.
Ao detectar a dor, vermelhidão ou inchaço no momento da palpação, o médico pode prescrever exames complementares.
Os exames de imagem permitem descartar qualquer outra patologia, como uma fratura, além de poder identificar uma artrose ou calcificação do manguito rotador.
Como tratar a tendinopatia do ombro?
Na maioria dos casos, o tratamento convencional mostra ótimos resultados, com o uso de anti-inflamatórios, analgésicos, gelo, repouso e fisioterapia.
Além disso, o médico ortopedista vai orientar quanto a algumas medidas para aliviar a dor.
Por exemplo, manter uma boa postura, aquecimentos e alongamentos não podem ser negligenciados a fim de preservar a flexibilidade dos tendões. Ou seja, assim, evitar as lesões.
Entretanto, se o tratamento medicamentoso não resolver. Pode-se indicar uma intervenção cirúrgica, mas depende muito da gravidade das lesões dos tendões.
Caso você apresente alguns dos sintomas listados acima, vale a pena consultar um ortopedista especialista em ombro para o diagnóstico correto e iniciar logo o tratamento.
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